miércoles, 16 de julio de 2014

Arqueólogo de Foz Côa co-edita livro sobre arte rupestre para a conceituada Routledge

Volume reúne contribuições de investigadores internacionais numa área que tem sido "o patinho feio" da arte rupestre.


O coordenador do programa de conservação de arte rupestre no Parque Arqueológico do Vale do Côa, António Pedro Batarda Fernandes, é o co-editor de um volume sobre conservação de arte rupestre ao ar livre que a editora Routledge, líder mundial em publicações académicas de ciências sociais, acaba de publicar.

O livro de 278 páginas Open-Air Rock-Art Conservation and Management: State of the Art and Future Perspectives (“Conservação e Gestão de Arte Rupestre ao Ar Livre: O Estado da Arte e Perspectivas Futuras”, numa tradução literal) reúne as contribuições de diversos investigadores internacionais especialistas em conservação de arte rupestre ao ar livre.

Este campo específico, de estudos sobre arte rupestre ao ar livre, tem recebido relativamente pouca atenção, em contraste com a extensa pesquisa que tem sido desenvolvida sobre a preservação de arte rupestre em ambientes protegidos como cavernas e abrigos rochosos. António Batarda, que co-edita o volume com Timothy Darvill, arqueólogo e professor da Bournemouth University, em Inglaterra, nota ao PÚBLICO que os sítios arqueológicos de arte rupestre ao ar livre eram até há pouco tidos como “o patinho feio”. “É muito pouca a literatura que existe sobre conservação de arte rupestre ao ar livre. Quando cheguei ao Parque Arqueológico do Vale do Côa, em 2000, ela estava reduzida a newsletters e fóruns de discussão mais ou menos obscuros”, diz. [...]  publico.pt

Book: Open-Air Rock-Art Conservation and Management: State of the Art and Future Perspectives (Routledge Studies in Archaeology)


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