Os cerca de vinte sepulcros do período neolítico e calcolítico que integram o Centro de Acolhimento e Interpretação de Alcalar passaram este mês a ser uma extensão do Museu de Portimão. O espaço ao ar livre está a sofrer obras de beneficiação, abrindo no próximo dia 24 de março, com uma programação cheia de atividades que dão a descobrir os monumentos pré-históricos e o modo de vida em terras algarvias há cinco mil anos
Nuno Couto/Jornal do Algarve
Consegue imaginar a vida antes da invenção da roda, do isqueiro e do computador? Há 5.000 anos, a pedra era o material mais precioso do mundo e o único que garantia o controlo sobre a natureza. Com ela, construíam-se muralhas, túmulos, armas, objetos e utensílios para todos os efeitos.
Para compreender melhor o quotidiano dos nossos antepassados é indispensável uma visita à necrópole de Alcalar, localizada a cerca de nove quilómetros da cidade de Portimão, na estrada entre a Torre e a Senhora do Verde.
Composto por cerca de 20 sepulcros agrupados em vários núcleos, este espaço cultural inclui ainda dois edifícios megalíticos e é atualmente um dos monumentos megalíticos mais importantes do país, classificado como monumento nacional.
Ao longo dos últimos anos, Alcalar e os seus vestígios com mais de cinco mil anos têm sido alvo de visitas guiadas, dinamizadas pelo Museu Municipal de Portimão.
Agora, desde o início deste mês que o centro de acolhimento e interpretação transitou da Direção Regional de Cultura do Algarve para uma gestão conjunta com o município de Portimão, passando a ser um polo do Museu de Portimão.
Em sequência desta mudança, o centro encerrou na semana passada para obras de beneficiação, "reabrindo no próximo dia 24 com diversas iniciativas ligadas à descoberta dos monumentos megalíticos e com um novo horário de terça a sábado"...
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miércoles, 7 de marzo de 2012
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